terça-feira, maio 14

- é difícil acabar com um blog de anos que conta com milhares de visualizações, mas será assim que terminarei um ciclo de escrita. é impossível acabar com o amor da escrita, com a paixão de sentir no papel o que vai no coração. é terminar com recordações e pensar em futuros acontecimentos. é deixar de ter como os mais visualizados o meu blog, o meu modo de expressar. não vou esquecer a Caneta Branca, nem o "α cαทєτα cσм qυє єscrєvσ, σ σℓнαr ∂є υм sσrrisσ", mas quem sabe um dia não surja um lápis que não marque apenas sorrisos.

- num último post tenho de relembrar a minha avó que foi o primeiro motivo do surgimento dele e que sexta-feira completa 10 anos que me deixou. Avó eu amo-te e sei que este amor nunca irá morrer.
- faça eu o que fizer, diga eu o que disser não consegues dar um passo por mim, por nós. é lutar todos os dias pelo mesmo, com medo das palavras mal interpretadas, dos actos mal percebidos. é dizer eu te amo com vontade de receber "eu te amo amor" quando recebes um "eu tmbm". é ter vontade de gritar ao mundo "estou feliz" quando se tem medo que acabe na hora a seguir, é dizer que se está com quem se ama, sem que a pessoa nos dê valor. até que chega a hora, em que a palavra é mal interpretada, o acto não é percebido e a hora da felicidade acabou. Chega a hora de mudar de página e esperar que alguém nos dê valor e nos queira da mesma maneira que queremos esse alguém. 
- se eu dormir depois de fazer amor, acorda-me, pois não foi sono que me fez dormir, foi para reter no aconchego dos teus braços a sensação de entrega e de paz que só o teu corpo consegue me dar. Enquanto te deixei repousar, refiz o caminho percorrido pelas tuas mãos, o rasto quente e húmido dos teus beijos deixando em brasa cada bocado meu onde a tua boca pousou. Os meus ouvidos gravaram os suspiros, os gemidos e até aquele grito que não deixaste escapar mas que sei que estava lá, explodindo junto do meu que consegui conter. Então adormeci, mas acorda-me para recomeçar, acorda-me com beijos, deixa que os meus beijos refaçam no teu corpo o caminho que os teus fizeram no meu. Que as nossas mãos sejam livres para encontrar novos prazeres, e que os nossos corpos se encontrem outra vez, para então deixarmos explodir aquele grito...
só não me acordes para ir embora, eu não quero.


(texto não original mas com pequenas alterações minhas)

domingo, maio 12

- chega o dia que você sabe tudo , conta tudo , vive tudo e continua não estando completa. 
até que percebe o porquê disso acontecer, percebe que se não está é por alguém não está.

segunda-feira, maio 6

"eu cometo erros, fico fora de mim, ás vezes sou difícil de entender. 
Mas se não podes lidar comigo nos piores momentos, 
também não mereces estar comigo nos melhores"

domingo, maio 5

- já sinto as pernas bambas, o coração a bater mais forte e nada mais é do que te ver, do que sentir perto. 
até já padrinho.

sábado, maio 4

- eu sei o quão difícil será o dia de amanhã, será o momento de te enfrentar, de te olhar nos olhos novamente. de não saber como te chamar, como te tratar, como te cumprimentar. é medo, é receio, é angustia. é uma dor incontrolável. 
- não estou doente, não consigo estudar só não consigo esquecer o mundo à minha volta e a dor que será amanhã vestir o vestido, calçar os sapatos, maquilhar e no final sorrir como se estivesses estado comigo durante os meus 19 anos de vida, me tivesses acompanhado nas festas, orgulhado nos anos que passe, no momento em que entrei na faculdade. Gostava de um dia ouvir-te dizer : Tenho orgulho na minha afilhada. sei que peço demasiado mas afinal o que custa sonhar? ultimamente é das poucas coisas que posso ter.
- depois de pisar pedras quentes, de derramar lágrimas de dor mas mais do que tudo de ser feliz.
    chega a hora da escolha: lutar ou desistir.

sexta-feira, maio 3

* depois de uma tarde dedicada ao amor, espero pelo menos ter uma noite sossegada . 

quarta-feira, maio 1

é assim que se dorme hoje, boa noite!